domingo, 9 de janeiro de 2011

Marisa Monte - Quem Foi



Quem foi que me deixou
No limite do amor
Entre o lar e a morada
Eu estou entre o adeus
E a contrapartida
No meio do fio
Na corda bamba, é o amor
Entre risos nervosos
Tenho os olhos meus
Sobre os sonhos teus
Deixa o coração ter a maneia de insistir em ser feliz
se o amor é o corte e a cicatriz
pra que tanto medo
se este é o nosso jeito
de culpar o desejo

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Zoológico Barros

Zoológico Barros

Snow é um gato filhote que buscamos em Araçaí, na casa da tia Marcela. Ele nasceu em 01 de setembro de 2010. Entre os filhotes, era o mais serelepe, com o pelo arrepiado e esvoaçante, se destacando dos irmãos. Tinha a gatinha com todas as características marcantes de siamês, pelo baixo e branco, ponta do rabo, patas, orelhas e focinho escuros. Tinha Chiquitita, que era uma gata preta muito desmilingüida, medrosa, magrela, por quem eu me afeiçoei primeiro, movida pela compaixão mesmo, porque Chiquitita era muito feia, tadinha.


Já tínhamos aqui o Roberto, um milorde inglês, dono de vários castelos em Londres.

 E tínhamos também a Beatriz, uma coelha (dona) fuzzy que a Michele deu para o Leo no aniversario dele em março de 2010. Quando o moço vendeu Beatriz pra Michele, ele disse que ela nunca ia crescer, ia ser sempre pequena e a orelha dela ia ficar caída, porque é a caracteristica da raça. Mas Beatriz é uma bitela e orelha dela tá mais arribada do que nunca. Hoje a Beatriz é quase o Chuck Norris, em tudo ela é a melhor – se fosse Dona, tava te repreendendo....
Esta menina também a responsável pelas maiores bagunças da casa, porque eu nunca vi sair do quintal onde tem grama e terra, para vir fazer cocô e xixi melequento aqui dentro de casa. Só ela é assim, bagunceira. Mas também, quem deu? quem? Seni seviyorum, Michele.


Tinha já aqui também o Harry, um porquinho da Índia muito arredio que gosta de morar ali entre os bambus, a gente chama ele de Pui Pui (porque ele faz um barulhinho assim) e Luan chama ele de Harry Carabina.


Trouxemos os três gatinhos. Snow virou o galã dos bichos do meu zoológico aqui. Chiquinha da Silva sempre ouvia: nossa, como ela é feinha, que medo! – e ela dava aquele miado reclamão, esganiçado.

A menina siamês foi para Henrique, que a batizou como Nina. Ela reina absoluta entre os cachorros da casa dele agora. E faz traquinagens pela casa inteira.
Snow e Chica ficaram aqui. Foram vacinados e vermifugados, comprei uma caixa de areia para eles ficarem dentro de casa, porque eu não queria que eles fugissem para a rua. Snow é lindo demais.

Mas estes bichinhos que se tornaram pessoas da familia, cada um com sua história criada e alimentada por Luan, com a criatividade, eloquência, humor e riqueza de vocabulário que ele mostra só quando quer.

Eis que estes filhotinhos se apossam de tudo que existe na casa, como se fossem criados unicamente para diverti-los. Eles se apossam do nosso braço, ou perna, se aconchegam e dormem. E nós, escravizados pelo calorzinho carinhoso deles, ficamos ali, felizes por termos sido escolhidos, imóveis. Deixamos de pegar um copo d’água, que é para não atrapalhar o sono do gatinho.
O Leo gosta de torturá-los às vezes, com depilação-pirulito-lambido, ou dando sustos nos pobres gatinhos, obrigando-os a fazer o que ele quer, na hora que ele quer e do jeito que ele quer. Mas Leo gosta dos bichinhos. Dá comida, troca a água, faz carinho. Mas todos sabem, Leo é turbinado. E os gatos até gostam. Agora mesmo ele apareceu aqui com Roberto Milorde, enorme, porque ele já é um rapaz, no colo do Leo, todo dobrado, querendo pelo-amor-de-deus estar em outro lugar milordeando sua elegância. Mas Felícia, digo, Leonardo, quer cantar para ele dormir, porque está na hora de dormir. (nem está, mas Leo quer que esteja) O que um milorde pode fazer?

Eu estou aqui escrevendo e de repente chega um e se empoleira no meu colo, se refugiando do carrasco-mirim.  Eles andam sobre o netbook, escrevem qualquer coisa, porque gato aqui é tudo inteligente, são tipo superdotados.

Snow fez curso técnico de cabeleireiro por correspondência, vive fazendo penteados quando estou deitada na cama. Chiquinha gosta muito de reclamar, quando a gente faz um carinho nela, ele reclama quando a mão sai do pêlo sedoso dela. Nheim.

Quanto mais eu me surpreendo com pessoas que eu pensava conhecer - e ainda não conheço-  mais eu amo estes bichinhos. É tão indescritível o que eles nos dão... Agora estou eu num dilema. Preciso me mudar mas não posso levar os bichos. Aí me perguntam: mas vai pensar em bicho num momento desses? – Eu digo: vou. Eles garantem minha sanidade mental. Juro por Deus. Eu busquei estes filhotes na barra da saia da mãe deles, cheirando a leite, agora vou abandoná-los, sem mais nem menos? Mas neim. Meus filhos precisam deles. EU preciso deles. Mais do que meus filhos.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Gazipaşa

Gazipaşa é uma cidade e distrito costeiro do sul da Turquia, pertencente à província de Antália e situado a 180 km a leste da cidade de Antália. O distrito, pacato e rural, é famoso pelas suas bananas e laranjas. Confina a oeste com o distrito de Alanya, a norte com o de Sarıveliler e a leste com o de Anamur.



O antigo nome da cidade era Selinus, o qual mudou para Selinti nos primeiros tempos do período otomano.
O distrito ocupa uma estreita faixa de costa entre o Mediterrâneo e os Montes Tauro, os quais se erguem abrutamente — o ponto mais alto do distrito, o Monte Deliktaş, encontra-se a 2 253 m de altitude. No alto das montanhas é possível encontrar fósseis de animais marinhos devido ao facto dos cumes se encontrarem à beira-mar no Paleozoico (entre 540 e 245 milhões de anos atrás).
A estrada costeira é estreita e sinuosa a leste de Alanya, tornando Gazipaşa um sítio remoto e de acesso difícil desde Antália e ainda mais desde o leste — Anamur encontra-se a 80 km, mas a viagem dura cerca de duas horas.



As encostas rochosas teem fama de albergarem largas quantidades de serpentes, escorpiões e outras formas perigosas de vida selvagem. O distrito tem 50 km de costa, dos quais metade são de praias de areia, a que se juntam inúmeras pequenas enseadas nas partes mais rochosas onde é possível nadar. As praias de Gazipaşa são usadas para desova pelas tartarugas marinhas Caretta caretta. A construção está proibida nas praias usadas pelas tartarugas.
A economia depende principalmente da agricultura, sendo os terrenos costeiros usados para produção de fruta e legumes, especialmente citrinos e bananas.

Em anos mais recentes teem-se construído estufas de vidro e grande número para cultivo de pepinos, morangos e alcachofras ao longo de todo o ano. Há também alguma produção de cereais e criação de gado nas pastagens de montanha.


 A floresta e a pesca teem alguma importância económica, mas praticamente não há indústria.
Em 2010 o município era governado pelo Partido Republicano do Povo (CHP), de centro-esquerda, sendo prefeito Cem Burak Özgenç.
A atividade turística em Gazipaşa está muito longe de ter acompanhado o boom que se verificou na vizinha Alanya, mas ultimamente tem havido esforços para atrair mais turistas à região, que passaram, por exemplo, pela construção de uma marina e do Aeroporto de Antália-Gazipaşa (IATA: GZPICAO: LTFG), que servirá, além de Gazipaşa, Alanya e Yesiloz. Entre as atrações turísticas destacam-se sítios arqueológicos, grutas, praias e as caminhadas nas montanhas.
História
Esta é uma parte do mundo com uma longa história. Há vestígios de um povoado hitita datado de 2 000 a.C. e crê-se que a costa foi habitada muito antes disso. A antiga cidade grega de Selinus foi fundada nas margens do rio Kestros (atualmente chamado Hacımusa) em 628 a.C., fazendo parte do Reino da Cilícia. Em 197 a.C. a área passou para as mãos dos romanos. O imperador Trajano morreria aqui no século I d.C., ao adoecer durante uma viagem ao longo da costa mediterrânica. O seu corpo foi levado para as cerimónias fúnebres em Roma pelo seu sucessor, Adriano, chamando-se à cidade Traianapolis ou Trajanapolis durante algum tempo.
Aos romanos sucederam-se os bizantinos, que perderam a área para os seljúcidas de Aladino Keykubad I em 1225. Durante o período dos beyliks, a costa de Selinti foi controlada pelos karamanidas (em turco: Karamanoğlu) de Konya, sendo integrada no Império Otomano em 1472 por Gedik Ahmet Pasha, o almirante de Maomé II. O viajante do século XVII Evliya Çelebi descreve Selinti como um conjunto de 26 aldeias, com uma mesquita bem cuidada em frente ao mar, com um cais para barcos com ligação a Chipre e montanhas verdejantes atrás

Atadan gazi paşa ismi aldı
Hemen Anadoluda namı saldı
Nekadar güzel adı ona kaldı
Atatürk'ten armağan gazi paşa
Su gözü köyünden gelirde suyu
Temiz havasında yat rahat uyu
İnsanlarının sevgi dolu huyu
Atatürk'ten armağan gazi paşa
Tepelerinde olur hoş esinti
Gazipaşa Türkiye'nin muz kenti
Halkın çalışmasında olmaz kesinti
Atatürk'ten armağan gazipaşa
İnsanlarının daim gözü toktur
Okuma yazma bilmiyeni yoktur
Aldığı feir play ödülü çoktur
Atatürk'ten armağan gazipaşa
Antalya doğusundaki ilçesi
Burda yaşayanın olmaz çilesi
Gören sanar dünya kıraliçesi
Atatürk'ten armağan gazipaşa
Ilıca köyünde kaplıcaları
Hasta gelenin kalmaz sancıları
Eğitimli çalışkan bacıları
Atatürk'ten armağan gazipaşa
Çok caretta kaplumbağa yuvaları
Taştan yapılır evin duvarları
Ne güzel açılmış rahat bulvarları
Atatürk:'ten armağan gazipaşa
Gerçek olmuş deniz kızı öyküsü
Balığa benzermiş vücut örtüsü
Şehir içinde heykel görüntüsü
Atatürk'ten armağan gazipaşa
Orada yalan dünya aşk mağarası
Güzel hava alanı yüz karası
Mutlaka sarılır bir gün yarası
Atatürk'ten armağan gazipaşa
Güney ve adanda kalesi ayrı
Tepesine çık bak yüksek bayırı
Gazipaşa kalesi ün haykırı
Atatürk'ten armağan gazipaşa
Kırkbir adet güzel güzel köyü var
Sevenlerine olur her zaman yar
Köyleri bilen dostluktan eder kar
Atatürk'ten armağan gazipaşa
Haydaroğlu der var ol gazipaşa
Bu adınla sonsuza kadar yaşa
İnşallah keder sorun gelmez başa
Atatürk'ten armağan gazipaşa